Enquanto houver estrelas
Enquanto houver luar
Embalados nas asas da poesia
Podemos sonhar...
Embarcamos neste sonho
Navegando com ilusão
Grandes vagas nos assombram
Arrastados pela correnteza
O intrépido vento a sibilar
O raivoso trovejar, lampeja
Trazendo a fria chuva a fustigar;
A tempestade findou...
O mar serenou...
Céu azul, mar anil...
Alegres gaivotas em revoadas
A brisa leve exala um perfume
Com suave fragrância
De primavera
De flores e de amores.
Aportamos em ancoradouro seguro
A vida com esperança
Desabrocha em nós...
Em cada flor
Em cada pássaro
Em cada amor...
Rita Camargo Caldas
Um comentário:
Mas para que tanto sofrimento,
se nos céus há o lento
deslizar da noite.
Mas para que tanto sofrimento,
se lá fora o vento
é um canto da noite?
Mas para que tanto sofrimento,
se agora, ao relento.
cheira a flor da noite.
Mas para que tanto sofrimento,
se meu pensamento
é livre na noite?
Manoel Bandeira
Lindissimo o blog cada vez que entro nele fico emocionado...
Beijos te amo
Postar um comentário