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É uma quietação que nasce da tarde,
Com as imagens que arrumo na prateleira do outono,
de onde as irei tirar nessa primavera que faz parte
do teu sonho.
De novo, estabeleço uma relação
entre o rosto que se afasta do mundo e
o azul de um céu antigo, que serve
para guardar a linha do horizonte nas manhãs
em que a névoa a esconde.
Ambos me afastam
da penumbra do poema, e quando derramo
esse azul sobre o teu rosto é como se a tinta
do céu te restituísse a cor da vida,
e o riso que ilumina a noite.
Regresso então ao princípio,
que és tu, para roubar à tarde a sua quietação,
e desenhar com ela o teu perfil sobre o sonho
em que a primavera floresce.
Nuno Júdice
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6 comentários:
Sueños.. muy sentidos en tus versos..
Un gusto leerte
Saludos Fraternos
Un abrazo
Com o meu tango favorito um lindíssimo poema, mas o que me encanta mais são as fotos de Eduardo. Beijo
as viagens do sonho, são água pura, que surge da rocha e refresca o corpo cansado do pó da vida, como milagre que se realiza num fechar e abrir de olhos.
elas músicas, belos textos e imagens mais ainda.Desejo linda semana
Uma semana de muito amor e muita paz pra ti querida...beijos no coração
Passar por aqui é ter a certeza de ver coisas belas.
Um abraço
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