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Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!...
E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!
Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons...
acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...
Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar?
Também sou da paisagem...
Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto...
iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!
Mario Quintana - A Rua dos Cataventos
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6 comentários:
Linda a imagem da janela aberta e da caneta que desperta e escreve tantas coisa que se colhem através dessas janelas paralelas.
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QUE BONITAS FOTOS SONIA, QUE TENGAS UN BUEN MIERCOLES
ABRAZO CHRISTIANN
Lindo o poema de Mário Quintana e a foto.
Jhs
Sensacional, Sonia! Estou aqui me deliciando com os poemas postados. Todos lindíssimos!
Beijo
Que bom poder voltar aqui, é sempre muito agradável...
Parabéns!
Quinbtana é sempre uma boa pedida. Eu não estou conseguindo abrir o seu blog direito, está muito carregado e o meu "lentiom"! não me deixa fazê-lo.
Saudações Florestais !
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