Quem sabe por tantos barcos
navegarem a minha infância
herdei essa enorme ânsia
por navios, terras e mares.
Nesse mar dos meus pesares
meu porto é uma ilha perdida
e assim naveguei na vida
passageiro do horizonte.
Hoje pergunto a mim mesmo
se não remei sempre a esmo
a bordo do meu batel…
Com meu sonho de criança
navegando a esperança
num barquinho de papel.
Manoel de Andrade
*poeta e autor do livro “Cantares”
15 comentários:
Meu barquinho de papel, meus sonhos azuis do mar......
Lindo poema, boa escolha.
Ah, adorei. Lembrei de uma música do Teatro mágico .. rs "Joga a trança, busca o chão e não o céu. Qual barquinho de papel, sonha ir de encontro ao mar?"
Um beijo.
Bonito demais a postagem, mas a foto do amigão é sublime! Ele clicou na hora do jantar. Beijo
Os nossos sonhos vogam por esse mar fora...em barquinhos de papel...alguns ficam pelo caminho...mas é preciso sonhar sempre!
Beijo
Graça
Minha querida
Lindo poema e belas imagens...adorei.
Beijinhos
Sonhadora
Olá Sonia
Lindo poema que se completa com lindas imagens.
Um abraço
Um bonito poema a condizer com as magníficas fotografias que já tem a sua própria poesia.
Beijos
meu coração de conchinha se alegra toas as vezes que vejo essas fotos da pureza do mar!
que a natureza nos perdoe por destrata-la...
Parabens pelo seu blog!
visite as conchinhas
www.conchasbelas.blogspot.com
Abraço.
Priscila Lima
Lindo poema ...e como sempre acompanhado de imagens perfeitas!
Adoro esse lugar!me ancanta, me acalma!
Às vezes sinto que minha existência tem a singeleza de um barquinho de papel, mas a sua imensa fragilidade.
Abraços,
Sonia
Belíssimo poema de Manoel de Andrade, ia adaptá-lo à tua ilha, um sonho como um barquinhos de papel, talvez a fazer lembrar mais um batel, imagens interessantes.
Abraços
Olá Sonia!
Esta será certamente uma pergunta que um dia todos faremos a nós próprios: até onde nos levaram os nosso sonhos que um dia colocámos a bordo dum barquinho de papel.
O poema é rico de significado, muito bonito.E é claro que a foto também ...
Uma abraço.
Vitor
Olá Sonia!
Ficou muito bonito o seu novo template.
Parabéns!
No meu barquinho frágil de papel onde também coloquei muitos sonho, talvez demasiados... ainda espero ver alguns realizados.
Belo o poema e como sempre as fotos maravilhosas.
Julgo que nunca cheguei a agradecer convenientemente a sua boa vontade em ter-me autorizado a publicação de muitas das suas fotos.
Obrigadão!
Bom fim de semana,
Ná
Na casa do Rau
Boa noite Sónia,
um soneto lindíssimo de Manoel de Andrade, já conhecia mas gostei de reler.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito cada instante.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Te desejo um Sábado de alegrias M@ria
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