Cismo a paz no silêncio do jardim,
apenas quebrado pelo chilrear de pássaros,
remanso da tarde que passa como brisa,
leve e cristalina, em paz comigo mesma.
A vida vai seguindo seu rumo,
segue este remanso lento, como rio
que corre sempre para o mar.
Vai na força da vida, amansando o coração,
como água que encharca a terra,
como asa veloz que atravessa o céu,
sem ruído, desfazendo-se em laços,
na nua aurora que cobre o poente.
Do remanso nascem as palavras,
tal como pássaros, nascem aladas,
aprendendo a voar em busca de sonhos,
falam da cor da flor, do gosto do amor,
numa rima vadia lanceada de ternura,
um poema ainda não dito a tecer vagas
incessantes de memórias de quem habita
entre o ontem e o amanhã de um dia iluminado,
luz indulgente que alumia a porta entreaberta
da poesia.
Sônia Schmorantz
7 comentários:
Gosto de ler a sua poesia.
É suave e transparente encantando pelos estados de alma que a guia.
Na tarde corre a brisa transparente e a vida segue o seu curso entre o ontem e o amanhã.
Beijinhos poéticos.
SÓNIA
Estou aqui, cedo na manhã, para me redimir das minhas ausências e para dizer quanto apreciei o lindo poema e também o fundo de UM VENTO NA ILHA que tanta inspiração nos proporciona.
Beijo para ti.
Sonia
Vim recarregar a bateria pra encarar a 6a. feira.
Respirar este ar puro me faz muito bem.
Gratidão
Beijos e bom fim de semana
Sonia, que suerte poder disfrutar de un remanso de paz. La mayoría de las veces está dentro de nosotros, pero nuestra ceguera egoísta nos lleva a buscarlo con la consiguiente pérdida de tiempo y energía en lugares donde no existe.
Un fuerte abrazo y buen fin de semana.
Linda poesia Sonia!
E essa beleza de Alma que encanta este lugar!!
Sônia, tu sabes como aprecio sua poesia, mas uma para postar futuramente.
Sds.
Sônia, tu sabes como aprecio sua poesia, mas uma para postar futuramente.
Sds.
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