Há um resto de noite pela rua
Que se dissolve em bruma e madrugada.
Há um resto de tédio inevitável
Que se evola na tênue antemanhã.
Há um resto de sonho em cada passo
Que antes de ser se foi, já não existe.
Há um resto de ontem nas calçadas
Que foi dia de festa e fantasia.
Há um resto de mim em toda parte
Que nunca pude ser inteiramente.
Que se dissolve em bruma e madrugada.
Há um resto de tédio inevitável
Que se evola na tênue antemanhã.
Há um resto de sonho em cada passo
Que antes de ser se foi, já não existe.
Há um resto de ontem nas calçadas
Que foi dia de festa e fantasia.
Há um resto de mim em toda parte
Que nunca pude ser inteiramente.
Ildásio Tavares
Praia de Coqueiros
5 comentários:
restos são grandiosos!!
bjos...
Bonito poema que deixa sempre restos do que ainda ficou por dizer, fazer, pensar ou amanhecer.........
Excelentes imagens sempre desse paraíso !
Um beijo, SONIA.
Maravilhosos teus post sempre!beijos,chica
E os pequenos restos espalhados pela trilha da poesia revelaram o caminho para uma composição inteira...
Postar um comentário