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01 maio 2011

A Eternidade

 
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.

Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.

Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.

De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.

Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.

De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.


Arthur Rimbaud
Tradução:  Augusto de Campos

Da série cachoeiras de Goiás por Daniela Ortega
Praia do Forte, Florianópolis

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Sónia!

A meio-gás, estou de volta.

Do nome, e dum pouco da história deste poeta errante já tinha ouvido falar, mas da sua poesia nada conhecia. E gostei do que li, com muito para decifrar...

Um abraço.
Vitor

Daniela Dias Ortega disse...

Sonia, fico MUITO FELIZ por esse espaço no seu blog!

Seu blog é maravihoso, e quero publicar algo sobre ele no meu blog em breve.

Ah Sonia,
você comprou o pacote do blogger que permite adicionar mais fotos?
O eu hegou no liite de fotos e eu gostaria de saber qual a solução que encontrou para o problema.

Um grande abraço!!

Daniela Dias Ortega disse...

*O meu chegou no limite

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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