De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? – A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Arthur Rimbaud
Tradução: Augusto de Campos
Da série cachoeiras de Goiás por Daniela Ortega
Praia do Forte, Florianópolis
3 comentários:
Olá, Sónia!
A meio-gás, estou de volta.
Do nome, e dum pouco da história deste poeta errante já tinha ouvido falar, mas da sua poesia nada conhecia. E gostei do que li, com muito para decifrar...
Um abraço.
Vitor
Sonia, fico MUITO FELIZ por esse espaço no seu blog!
Seu blog é maravihoso, e quero publicar algo sobre ele no meu blog em breve.
Ah Sonia,
você comprou o pacote do blogger que permite adicionar mais fotos?
O eu hegou no liite de fotos e eu gostaria de saber qual a solução que encontrou para o problema.
Um grande abraço!!
*O meu chegou no limite
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