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15 junho 2011

À BEIRA-MAR


Convém camuflar
nas profundezas da alma
as palavras mais puras.
Fixar o olhar na areia macia
onde, a todo instante,
a espuma branca faz carícias.

Melhor seja que a brisa
– mistura de sal e maresia –
castigue os lábios em sorriso,
carregando pro mar
o mais leve sussurro,
pairando sobre as ondulações
as palavras proibidas.

Sendo assim,...
que só as aves marinhas
decifrem a poesia que existe
quando minhas lembranças,
façam aflorar dos sentidos
os desejos mais além...
mergulhando-as em sonhos,
no abissal das emoções...
como convém!


(André L. Soares & Rita Costa)





3 comentários:

LOURO disse...

Olá Sónia!

Linda postagem!!!Com belas fotos e um poema sublime...

Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Sônia
Poema envolvente e que mexe com as emoções e sensações... lindo!!!
Bjs de paz

O Amor disse...

Sônia, boa noite.

Muito obrigado pela postagem do poema que escrevi em parceria com a Rita Costa. E parabéns pelo seu belíssimo blog.

Sucesso pra você, hoje e sempre.

Grande abraço!



André L. Soares.

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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