Convém camuflar
nas profundezas da alma
as palavras mais puras.
Fixar o olhar na areia macia
onde, a todo instante,
a espuma branca faz carícias.
Melhor seja que a brisa
– mistura de sal e maresia –
castigue os lábios em sorriso,
carregando pro mar
o mais leve sussurro,
pairando sobre as ondulações
as palavras proibidas.
Sendo assim,...
que só as aves marinhas
decifrem a poesia que existe
quando minhas lembranças,
façam aflorar dos sentidos
os desejos mais além...
mergulhando-as em sonhos,
no abissal das emoções...
como convém!
(André L. Soares & Rita Costa)
3 comentários:
Olá Sónia!
Linda postagem!!!Com belas fotos e um poema sublime...
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Olá, querida Sônia
Poema envolvente e que mexe com as emoções e sensações... lindo!!!
Bjs de paz
Sônia, boa noite.
Muito obrigado pela postagem do poema que escrevi em parceria com a Rita Costa. E parabéns pelo seu belíssimo blog.
Sucesso pra você, hoje e sempre.
Grande abraço!
André L. Soares.
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