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06 junho 2011

Rumo ao mar...


Vai o barco balançando a destino do mar,
transporta sonhos de um lado para outro,
na onda branca e inquieta que não pára,
a encantar-se com a beleza de suas margens.

Doçura impetuosa das marés a subir no entardecer,
gotas cintilantes desafiando as fortaleza das pedras,
enquanto os barcos crepitam nas ondas azuis,
ida e volta, chegada e partida de pequenos cais.

Segue o barco neste mar entre montanhas,
cortando as ondas que soluçam baixinho,
canção do mar, plena de magia e poesia,
que nesta hora até os pássaros silencia.

Água, sal e vida, hora da despedida,
segue o barco a sua rota, ficamos aqui no cais,
de tantas belezas avistadas fica um quase poema,
vago como a luz que reinventa o azul do mar,
no verde-mar-poema que ficou na margem.

Sônia Schmorantz




Imagem 1: Barra da Lagoa
Imagens 2 e 3: Lagoa da Conceição

8 comentários:

taio disse...

maravilloso

Karla Dias disse...

O mar tem um quê de mágico...
Adorei as fotografias.
Beijos

Eu disse...

Há uma mistura de encantos do mar e suas palavras em tão terno poema!
Um abraço carinhoso

SAM disse...

Querida amiga,

Imagens e poema belíssimo! Parabéns, Sonia!


Beijos com carinho e boa semana.

Graça Pereira disse...

Imagens esplendorosas e um poema que diz muito da tua sensibilidade e grandeza de alma.
Gosto de vir aqui buscar a tranquilidade que preciso.
Beijos amigos.
Graça

MARILENE disse...

Lindo! Suas palavras estão cheias de emoção, na observação da natureza, criando vida para os sentimentos.

Bjs.

Sotnas disse...

Olá Sônia, que tudo permaneça sempre bem contigo!
Encantadoras palavras repletas de sensibilidade neste teu belo poema, a expressar teus belos sentimentos quanto a partir para o mar ou ficar no cais!
Parabéns pelo poema e também pelas belas imagens da tua ilha com vento!
Agradecido pelas visitas e comentários sempre gentis, desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, grande abraço e até mais!

momo disse...

Que belleza de fotografias...y de poema...feliz fin de semana poeta.
beijosssssssss

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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