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21 junho 2011

Tarde


A tarde trabalhava
sem rumor
feliz nas suas nuvens, conjugava
cintilações e frêmitos, rimava
as tênues vibrações
Quando vi o poema organizado nas alturas
a refletir-se aqui
em ritmos, desenhos, estruturas
duma sintaxe que produz
coisas aéreas como o vento e a luz.

Carlos de Oliveira
Porto de Abrigo



2 comentários:

Daniel Costa disse...

Sonia

Profundo o poema de Carlos Oliveira! Acentuado pela belezas das fotos.
Abraço

Luciane Moraes disse...

Boa noite!
Oi Sônia!

Que doce pôr-do-sol! Eu gosto muito de ver essas paisagem, é tão encantadora. Nos faz tão bem. Como é BELA natureza. Que possamos preservar com carinho.

Abraços,
Lu

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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