Aqui se cruzam os caminhos
de épocas remotas e atuais.
Neste espaço finco os beirais
desta casa onírica.
Meu ninho é esta escrita em pergaminho.
São as fantasmagorias banais,
os sons obsessivos das vogais
e as libações efêmeras do vinho.
Não falo de casas em borborinho,
nem de monumentos e catedrais.
Registro, apenas, nesta escrivaninha,
o invisível poema em redemoinho,
capturando o lido e o olvido e os ais
escutados na partição dos caminhos.
Rubens Jardim
Imagens ao acaso, durante o descanso no trabalho, incluindo os companheiros de lanche!
2 comentários:
As fotos são muito belas e toda essa paisagem parece ser um verdadeiro paraíso.
O poema parece ter sido o resultado dessa visão.Algo que se escreve ainda no redemoinho dos pensamentos.
Fiz a escalada da montanha da vida
removendo pedras e plantando flores.
Cora Coralina
Bom Fds e o meu carinho...M@ria
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