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22 novembro 2011

Sem Retorno


Um dia confiei no destino
e atirei ao rio trunfos
que andava a deixar escapar.

O rio é um curso de água livre
(assim me ensinaram na primária)
mas esqueci-me que
quase todos os rios
se vão deslaçar no mar.

E esqueci-me também que o mar
sendo tão cheio de peixes e de água
se torna voraz e muito sedento.

Assim, numa das suas ânsias
engoliu todos os trunfos que lá foram parar
e hoje
só hoje reparei
que nenhum deles ao rio pode voltar.

Marta Vasil
do Blogger: Lua sem Dona


Imagens da Praia do Forte

3 comentários:

Graça Pereira disse...

Lindissino poema...um pouco nostálgico! É verdade que o mar não devolve nada ao rio mas...há sempre um retorno feito através do coração...Esse, está sempre aberto para acolher tudo e acredito que nunca se esquecerá de nada!

beijo amigo

Graça

vieira calado disse...

E os rios vão dar ao mar.

Quando não dar a um lago!...


Bjsss

Roque Soto disse...

Unha aperta a vostede e todos os moradores da illa.

Bo fin de semana

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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