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18 janeiro 2012

Poças d´água


. . . poesia dançando nos campos da alma
na evocação da presença lagrima
a dormir na prece do vento irrequieto.

. . . murmúrio do amor que se deitou sozinho 
na cama fria da desesperança 
com saudade do abraço que aquece os corpos 
do beijo a sussurrar promessas presença.

. . . procissão de vozes a se fazerem mar verde
de versos que o vento beija sem chorar 
de ilhas virgens a não se deixarem tocar.

Poças d’água
em meus olhos pisados de paisagens alagadas 
inundados de todas as vivências
vivências de meus horizontes tímidos
a repousarem sobre estradas gritantes.


Alvina Nunes Tzovenos
spleenbored-minhaspoesiasfavoritas.blogspot.com





4 comentários:

Anônimo disse...

cada dia mais lindo aqui.

bjossss...

LOURO disse...

Olá Sónia!
Linda postagem!!! Um conjunto perfeito entre fotos e poema...
Parabêns pela escolha!!!

Beijnhos de carinho e amizade,
Lourenço

Unknown disse...

Sónia, boa noite!
E este poema transmite tanto do sofrimento e vivências!

Beijinho,
Ana Martins

regina ragazzi disse...

Lindo. Maravilhosamente poético. Abraços

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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