Numa noite de lua escreverei palavras,
simples palavras tão certas
que hão de voar para longe, com asas súbitas,
e pousar nessas torres das mudas vidas inquietas.
O luar que esteve nos meus olhos, uma noite,
nascerá de novo no mundo.
Outra vez brilhará, livre de nuvens e telhados,
livre de pálpebras, e num país sem muros.
Por esse luar formado em minhas mãos, e eterno,
é doce caminhar, viver o que se vive.
Porque a noite é tão grande... Ah, quem faz tanta noite?
E estar próximo é tão impossível!
Cecília Meireles
4 comentários:
Lindo poema de Cecilia Meirelles.As fotos acrescentaram mais beleza ao poema.
Tenhas uma linda semana.Bjs Eloah
Eita poema bonito! As fotos são lindas como sempre. Dia 14 de março á noitinha estaremos chegando no Samuka. Beijo
Cuanto tiempo sin visitarte, estuve retirado de los blogs. y ahora regreso..
Un gusto de verdad visitarte siempre..
Un abrazo
Saludos fraternos..
Olá!
Cecilia é simplesmente uma delicia de se ler.
Grande abraço
se cuida
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