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26 maio 2012

Como um soneto




É como um soneto que não sai.
É como se não brotasse a semente.
É como se houvesse em minha mente
Um verso pendurado que não cai.


Triste, penso em tudo que me sai
Antes mesmo de me ser equivalente.
É feito uma alegria de aguardente
Que vem rápido e rápido se vai.


Tudo que busquei com tanta ansiedade
Se partiu, me abandonou sem piedade
E a vida hoje me trata com desdém.


Aprendi, contrariado, a verdade,
E hoje sei que essa tal felicidade
É com um soneto que não vem.


Danilo del Monte



Praia de Coqueiros, Florianópolis

3 comentários:

Vitor Chuva disse...

Olá, Sonia!

Sempre bonita e renovada a paisagem por estas paragens; parabéns!

Mais um lindo poema, ainda que tristinho como a vida que ele contém...

Bom fim de semana; um abraço.
Vitotr

:.tossan® disse...

Maravilha de fotos! Parabéns. Bj

Sotnas disse...

Olá Sônia, que tudo permaneça bem contigo!

E por cá sempre muitos belos ventos a soprar!

Com tantas belas imagens, uma trilha sonora envolvente e belos escritos demonstrando que perfeitas escolhas é sempre o teu modo de ser, parabéns!

Esta tal felicidade, quanto mais ansiosamente corremos para ela, feito o tempo ela se afasta, sendo assim não nos cabe buscá-la, mas somente viver estes felizes momentos!

Grato por tuas visitas e gentis comentários eu deixo meu desejo que você e todos tenham um viver intenso de felicidade, abraços e até mais!

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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