É como um soneto que não sai.
É como se não brotasse a semente.
É como se houvesse em minha mente
Um verso pendurado que não cai.
Triste, penso em tudo que me sai
Antes mesmo de me ser equivalente.
É feito uma alegria de aguardente
Que vem rápido e rápido se vai.
Tudo que busquei com tanta ansiedade
Se partiu, me abandonou sem piedade
E a vida hoje me trata com desdém.
Aprendi, contrariado, a verdade,
E hoje sei que essa tal felicidade
É com um soneto que não vem.
Danilo del Monte
Praia de Coqueiros, Florianópolis
3 comentários:
Olá, Sonia!
Sempre bonita e renovada a paisagem por estas paragens; parabéns!
Mais um lindo poema, ainda que tristinho como a vida que ele contém...
Bom fim de semana; um abraço.
Vitotr
Maravilha de fotos! Parabéns. Bj
Olá Sônia, que tudo permaneça bem contigo!
E por cá sempre muitos belos ventos a soprar!
Com tantas belas imagens, uma trilha sonora envolvente e belos escritos demonstrando que perfeitas escolhas é sempre o teu modo de ser, parabéns!
Esta tal felicidade, quanto mais ansiosamente corremos para ela, feito o tempo ela se afasta, sendo assim não nos cabe buscá-la, mas somente viver estes felizes momentos!
Grato por tuas visitas e gentis comentários eu deixo meu desejo que você e todos tenham um viver intenso de felicidade, abraços e até mais!
Postar um comentário