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20 novembro 2012

Fim de um ato



Num momento o amor, depois
Numa fração de minutos a descoberta,
O corte profundo, dividindo mais um ato.
Solta num labirinto confuso,
Depressa demais a vida muda de novo,
E o que antes era tudo vira nada...
E ninguém falou,
Todos calaram
Vendo o corte sangrar.
Depressa novos ventos sopraram
Para outros lados,
Mas aqui tudo parado,
Como alguém que morre e não sabe,
Confuso procura por seu corpo.
A falsidade me devolveu ao vazio,
E enquanto a felicidade mudava de rumo,
Ninguém me disse nada,
E enquanto sangrava o outro dançava,
Sem maior explicação
Fui devolvida à solidão,
E todos ficaram calados...

Sônia Schmorantz


2 comentários:

Helen De Rose disse...

Lindo poema, Sônia. Acabei de ver a foto do seu neto, que ele seja bem vindo nesta jornada, que seja protegido e abençoado sempre. Bom dia!

:.tossan® disse...

Atire a primeira pedra quem nunca sentiu esse vazio no fim do labirinto e todos ficam calados! Lindo e muito verdadeiro o poema. Beijo

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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