Ninguém tem culpa
Daquilo que não fomos!
Não houve erros,
Nem cálculos falhados
Sobre a estepe de papel.
Apenas,
Não somos os calculistas
Porém os calculados,
Não somos os desenhistas
Mas os desenhados,
E muito menos escrevemos versos
E sim somos escritos.
Ninguém é culpado de nada
Neste estranhar constante.
Ao longe, uma chuva fina
Molha aquilo que não fomos.
Paulo Bomfim.
2 comentários:
Poema soberbo! Com fotos divinas.
Beijo. Bom fim de semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Difícil é alguns entender esse processo deveras natural, e por este motivo, pela falta de, ao menos compreensão sofremos consequências, mas, assim seguimos vivendo, ainda sob a direção do criador. Bela postagem, poema e imagens, assim como sempre compartilha por cá, grato. Boa e abençoada tarde pra todos, abraços!
Postar um comentário