Quando os rios secarem e as tempestades
Forem sopro e bálsamo sobre a gretada pele
E a mácula se erguer em flor de inocência
E os olhos magoados forem poema e bailado
E um sorriso límpido enfeitar as linhas do rosto
Como cinzel de límpidas palavras.
E o silêncio se abrir e a música for
Som de cristal. Dedos em movimento subtil
Na vibração da noite. E todos os enganos forem
Festivo encontro...
Inventarei então todos os nomes e
Deporei a pura essência dos dias peregrinos
Em que enlaço e colho o deslumbramento
Como dádiva, transgressão e fonte
Em que ardendo me digo...
Manuel Veiga.
Um comentário:
Poema soberbo!Adorei
Beijo e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
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