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Embora sempre tenha sonhado em ser passarinho.
Voar bem livremente, na desmedida amplidão...
Fiz-me etérea, plena, quis escrever meu destino
Queria viver meu sonho casto, paz no coração
Com pequenos galhinhos, construí meu ninho
Lá feliz me aconchegava, preenchendo meus vãos.
A liberdade acabou, quando errei o caminho...
E com a fé inspirada em nadas, voei na contramão
Por viver sem saber, o quanto a vida vai durar
Fui atrás dos meus sonhos, a realidade burlando
Vivi desejos, amei sem limite, uma asa fraturando
A paz rara que construí, desvaneceu-se no ar
É pura ilusão querer respirar outra aragem
Se.levo na mochila, sempre a mesma bagagem...
Glória Salles
http://omarmencantacompletamente.blogspot.com/
3 comentários:
Oi Sonia.
Um belo poema, embora triste. é bom sempre mudar a bagagem da mochila...
Um Feliz Natal e um ano novo cheio de paz e amor.
abraços
interessante o blog... passei para dar uma espiada.. :) gostei. bjo, bjo.
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belo poema,
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grato pela partilha,
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conchinhas,
,
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