Eu fiquei olhando a dança das flores
Ao se despencarem de uma paineira.
O vento soprando o bailado das cores,
O chão perfumado de flores inteiras.
E o povo pisando, sem nem perceber,
O tapete lilás de flores caídas.
Só eu escutava o triste gemer
Das flores, o lamento num resto de vida.
E, quase chorando em rimas singelas,
Então comparei a morte das flores,
Ao se soltarem na queda certeira
De um galho tão alto, tão ricas, tão belas,
Com o tempo que passa matando os amores
E a alma pisada é o chão da paineira.
Ao se despencarem de uma paineira.
O vento soprando o bailado das cores,
O chão perfumado de flores inteiras.
E o povo pisando, sem nem perceber,
O tapete lilás de flores caídas.
Só eu escutava o triste gemer
Das flores, o lamento num resto de vida.
E, quase chorando em rimas singelas,
Então comparei a morte das flores,
Ao se soltarem na queda certeira
De um galho tão alto, tão ricas, tão belas,
Com o tempo que passa matando os amores
E a alma pisada é o chão da paineira.
José Gilberto Gaspar
Do livro Nos Braços do Sol, São Paulo, Edix, 1997.
5 comentários:
olá sonia vim desejar uma feliz Primavera...
gostei da postagem
abraço das conchas
Priscila lima
www.conchasbelas.blogspot.com
É Maravilhoso este poema, Sónia, não conhecia.
Beijinho,
Ana Martins
Cheio de sentimento e beleza este poema que fala de flores que o vento semeia, perfumando e enfeitando o chão.
Bjs.
A vida é magia e encanto.. é preciso preservar a beleza dos nossos corações.
Saber olhar com pureza de alma respirar como se nascêssemos a cada instante!
A felicidade e a Magia é algo, que entra em nossas vidas, com total explêndor.
Um feliz e abençoado Domingo
Bjs com eterno carinho.
Evanir
Lindissimo esta seu blog...
Lindissimo poema e excelentes fotografias.
Bom domingo
Beijinhos
Maria
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