Até o amor nos ensinar
dançaremos como quando dança o mar
água que por dançar se deita
sem transparência até lavarmos nossa cara
dentro da imprevista onda derradeira
do mar a água mais clara: a mais funda.
Até que a paixão nos instrua
dançaremos como se dançasse a lua
que enquanto gira sempre oculta a mesma face
até mudarmos nossa roupa
para vestirmos a máscara absoluta
da lua a face mais clara:
a outra.
Jayme Kopke
2 comentários:
Mais um poema cheio de lições praticas da vida de todos os dias.
Boa escolha
Um poema divino, junto com paisagens paradisíacas, um primor!
Com carinho
Hana
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