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04 dezembro 2011

Ensina-me



Ensina-me como aprenderei a contar
As areias da praia
Sem as espalhar
Como juntar as nuvens
Sem as esfarrapar
Como nadar no rio sem me molhar
Ensina-me a amar sem sofrer
A ter sem saber
A compartilhar e receber
A dar e perder
Ensina-me a voar
A ter asas e as merecer
A usar as palavras
Sem as estragar
E sobretudo
Ensina-me a ficar
Aqui a olhar
O vaivém das ondas do mar…

 Piedade Araújo Sol in Ecos



6 comentários:

Unknown disse...

Que poema maravilhoso.
Entra-nos em casa e remexe com o intimode cada um.
É pessoal, vivo e actual.

Agulheta disse...

Amiga Sónia.Poema lindíssimo que não conhecia e obrigada por partilhar,o som de paz e esperança,aquela que todos desejamos para o mundo.
Agora falo e peço desculpa pela ausência,um pouco mal da coluna que me faz andar pouco por aqui,vou tentar vir mais vezes porque tenho um carinho por este blog de amizade.
Beijinho e tudo de bom

vieira calado disse...

Fez bem publicar esse poema da nossa amiga Sol!

Bjss

Aníbal Duarte Raposo disse...

A Piedade Sol é uma grande poetisa. Obrigado por a publicar.
Beijo

Luciane Moraes disse...

Que lindo! Amei***

Uma semana maravilhosa pra vc...repleta de coisas boas!

Abraços

Lu

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

é gratificante ler aqui este poema meu por sinal já bastante antigo.

obrigada!

um beij

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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