No fundo dos meus olhos,
Quando eu não puder reconhecer
o brilho de outros sonhos
ou mesmo quando o riso
não trouxer ternuras e esperanças,
ainda há de restar a sedução do verbo,
aquele que me toma a alma em sobressalto,
aquele que arrebenta algemas do passado,
que estilhaça o painel da realidade
e me oferece
a taça inebriante do apenas imaginado ...
No fundo do meu peito,
quando o coração quiser calar
todas as vozes que me encantam,
emudecer canções que me acalentam,
silenciar acordes que me embalam,
ainda hei de escutar
uma orquestra de estrelas cristalinas,
miríades de graças ,luzes, cores, vidas,
pois onde a poesia está,
ali, eu vivo ...
Alphonsus Guimaraes
5 comentários:
Belíssimo Poema!
Que bem esta música o acompanha!
E as fotos? Lindas.
Beijo.
isa.
Fantástico poema Sónia, uma bela escolha, sem dúvida!
Beijinho,
Ana Martins
Lindo poema.Na vida sempre existirá luz quando nossos olhos puderem as distinguir.
Belas fotos. Luz e sensibilidade para captar a beleza da Ilha de sol e mar.
Parabéns!
Bjs Eloah
Olá, Sonia!
Sabe sempre bem aqui aportar, ainda que seja só de vez em quando.
É muito bonito o poema, e essa rocha brilhante é um encanto; a fazer lembra lembrar escultura em bronze dum artista Inglês de que agora não lembro o nome...
Abraço amigo; bom fim de semana.
Vitor
Olá Sônia, desejo que tudo esteja bem contigo!
Poema deveras intenso, prova que teu bom gosto a faz escolher sempre bem, e parabéns pelas imagens, belíssimas sempre e expressando toda a sensibilidade que habita em ti. Admirável este teu espaço.
Eu agradeço por tuas visitas e comentários e desejo a você e todos ao redor um viver deveras intenso de felicidade, abraços e, até mais!
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