Eu tinha em minhas mãos
toda a ternura
todo o frescor
das manhãs de outono.
Eu carregava em meus gestos
a simplicidade, a alegria
e a leveza de um pássaro.
Passei…
Conservei em meu peito
uma saudade infinita
morna, doce, inexplicável
como os sonhos carregados
dessa ternura, desses gestos
perdidos num tempo distante.
Trouxe comigo
saudades de mim.
Hoje, em meu caminho,
novas paisagens se revelam
um tanto longínquas,
coloridas pelos meus olhos de agora.
Mas elas estão lá e me esperam.
Aguardam meus passos.
E a leveza de minhas mãos
descortinarão auroras…
Janete Cortez - 30/03/2001
4 comentários:
O poema é lindo e as fotos eu vi você fazer. O seu olhar para fotografia é sublime! E a Canon nova? Bj
Linda poesia!
O tempo passa e conservam-se os momentos bons,as saudades gostosas de sentir e vamos seguindo com leveza os caminhos que a vida tem para nós!
Um ótimo final de semana,amei as imagens daqui!abraço,=)
*
um belo Poema,
num Belissimo Post !
,
conchinhas,
deixo,
*
Boa noite, excelente final de semana ao grande casal, pois os conheço através do meu irmão Tossan, bom registro de fotos bem como os poemas, fiquem com nossa mãe Maria seu filho Jesus e Deus, bye, bye, fuiiiiii...
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