A tarde às vezes me convida
para um exílio nos campos
entre contornos de montes
ante o silêncio de uma ermida.
A uma luz inclinada
por um certo sopro de outono
às vezes a tarde me quer voo
em transparências de azul
por entre as nuvens à deriva.
A tarde, soberana, irreverente,
se esquece às vezes
que não tenho o descompromisso
das aves, que sou gente.
Fernando Campanella
3 comentários:
Sonia, belo poema do Fernando!Aproveito minha visita no teu Blog ( sou fã fascinada pelas tuas fotos da nossa ilha ) para convidá-la para o lançamento do meu livro " A Dança da Vida" aqui em Florianópolis, na Câmara Municipal dia 29 de agosto, à Rua Anita Garibaldi, 35 - Centro às 19:30.Ficarei muito feliz com a tua presença.Bjs Eloah
Olá Sonia, amei o teu blog, tuas fotos e poesias. Tenho uma irmã que já morou em Florianópolis durante 6 anos e seguido ia visitá-la. Adoro Floripa, é linda demais mesmo, uma ilha encantada e quem passa ou mora nela jamais se afasta. Já estou te seguindo e te convido a visitares o meu espaço, também com poesias e músicas. Um grande beijo. Suzana.
Sonia, lindo poema, e as fotos lindas, me da uma saudade imensa do mar.
Abraço
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