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16 março 2015

Quando chove...


Quando chove – entre nós – é sinal de um milagre 
que se avizinha, diz-se; 
e hoje choveu bastante. 
Cá dentro reverbera o murmúrio da chuva; 
seus traços oblíquos e líquidos, 
o seu falar intermitente. 
É pois o fio da sua úmida caligrafia, 
o redesenhar do destino a cada badalada do seu sino. 
A metamorfose, o renovar, o vivificar; 
é tudo quanto se espera depois da chuva 
preencher o chão com a sua escrita.

Álvaro Taruma.




Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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