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19 maio 2015

Um poema de Tagore...


Quando eu era jovem, a corrente que me arrastava 
corria forte e rápida. 
A brisa da primavera derrotava-se
a si mesma, as árvores ardiam em flores e
os pássaros não dormiam, cantando sem parar.

Naveguei vertiginosamente,
Arrebatado pelo dilúvio da paixão. 
Eu não tinha tempo para ver, sentir ou deixar que
o mundo entrasse em meu ser.

Agora que a maré da juventude
Baixou e eu restei na praia, posso ouvir a
Profunda música de todas as coisas, e o céu
abre para mim o seu coração cheio de estrelas.

Tagore.



Imagem 1: Rafael Farias.

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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