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26 agosto 2016

As coisas mais simples


As coisas mais simples, ouço-as no intervalo do vento
Quando um simples bater da chuva nos vidros
Rompe o silêncio da noite e o seu ritmo se sobrepõe 
Ao das palavras. 
Por vezes, é uma voz cansada que repete 
Incansavelmente o que a noite ensina a quem vive.
De outras vezes, corre, apressada, 
Atropelando sentidos 
E frases como se quisese chegar ao fim,
Mais depressa do que a madrugada.
São coisas simples como a areia que se apanha, 
E escorre por entre os dedos enquanto 
Os olhos procuram 
Uma linha nítida no horizonte
Ou são as coisas que subitamente lembramos,
Quando o sol emerge num breve rasgão de nuvem.
Estas são as coisas que passam quanto o vento fica
E são elas que tentamos lembrar, como 
se as tivéssemos ouvido , 
E o ruído da chuva nos vidros
Não tivesse apagado a sua voz.

Nuno Júdice.





Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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