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18 dezembro 2008



Embora sempre tenha sonhado em ser passarinho.
Voar bem livremente, na desmedida amplidão...
Fiz-me etérea, plena, quis escrever meu destino
Queria viver meu sonho casto, paz no coração

Com pequenos galhinhos, construí meu ninho
Lá feliz me aconchegava, preenchendo meus vãos.
A liberdade acabou, quando errei o caminho...
E com a fé inspirada em nadas, voei na contramão

Por viver sem saber, o quanto a vida vai durar
Fui atrás dos meus sonhos, a realidade burlando
Vivi desejos, amei sem limite, uma asa fraturando

A paz rara que construí, desvaneceu-se no ar
É pura ilusão querer respirar outra aragem
Se.levo na mochila, sempre a mesma bagagem...

Glória Salles
http://omarmencantacompletamente.blogspot.com/

3 comentários:

Josemar Pires Ribeiro disse...

Oi Sonia.
Um belo poema, embora triste. é bom sempre mudar a bagagem da mochila...

Um Feliz Natal e um ano novo cheio de paz e amor.

abraços

Andréia Pires disse...

interessante o blog... passei para dar uma espiada.. :) gostei. bjo, bjo.

poetaeusou . . . disse...

*
belo poema,
,
grato pela partilha,
,
conchinhas,
,
*

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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