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30 junho 2010

Barco de Papel


Quem sabe por tantos barcos
navegarem a minha infância
herdei essa enorme ânsia
por navios, terras e mares.

Nesse mar dos meus pesares
meu porto é uma ilha perdida
e assim naveguei na vida
passageiro do horizonte.

Hoje pergunto a mim mesmo
se não remei sempre a esmo
a bordo do meu batel…

Com meu sonho de criança
navegando a esperança
num barquinho de papel.

Manoel de Andrade
*poeta e autor do livro “Cantares”



15 comentários:

Unknown disse...

Meu barquinho de papel, meus sonhos azuis do mar......
Lindo poema, boa escolha.

Priscila Rôde disse...

Ah, adorei. Lembrei de uma música do Teatro mágico .. rs "Joga a trança, busca o chão e não o céu. Qual barquinho de papel, sonha ir de encontro ao mar?"


Um beijo.

:.tossan® disse...

Bonito demais a postagem, mas a foto do amigão é sublime! Ele clicou na hora do jantar. Beijo

Graça Pereira disse...

Os nossos sonhos vogam por esse mar fora...em barquinhos de papel...alguns ficam pelo caminho...mas é preciso sonhar sempre!
Beijo
Graça

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Lindo poema e belas imagens...adorei.


Beijinhos
Sonhadora

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Sonia
Lindo poema que se completa com lindas imagens.
Um abraço

Helena Castelli disse...

Um bonito poema a condizer com as magníficas fotografias que já tem a sua própria poesia.

Beijos

Unknown disse...

meu coração de conchinha se alegra toas as vezes que vejo essas fotos da pureza do mar!
que a natureza nos perdoe por destrata-la...
Parabens pelo seu blog!
visite as conchinhas
www.conchasbelas.blogspot.com
Abraço.
Priscila Lima

SolBarreto disse...

Lindo poema ...e como sempre acompanhado de imagens perfeitas!
Adoro esse lugar!me ancanta, me acalma!

Richard Mathenhauer disse...

Às vezes sinto que minha existência tem a singeleza de um barquinho de papel, mas a sua imensa fragilidade.

Abraços,

Daniel Costa disse...

Sonia

Belíssimo poema de Manoel de Andrade, ia adaptá-lo à tua ilha, um sonho como um barquinhos de papel, talvez a fazer lembrar mais um batel, imagens interessantes.
Abraços

Vitor Chuva disse...

Olá Sonia!

Esta será certamente uma pergunta que um dia todos faremos a nós próprios: até onde nos levaram os nosso sonhos que um dia colocámos a bordo dum barquinho de papel.
O poema é rico de significado, muito bonito.E é claro que a foto também ...

Uma abraço.
Vitor

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Olá Sonia!

Ficou muito bonito o seu novo template.
Parabéns!

No meu barquinho frágil de papel onde também coloquei muitos sonho, talvez demasiados... ainda espero ver alguns realizados.

Belo o poema e como sempre as fotos maravilhosas.
Julgo que nunca cheguei a agradecer convenientemente a sua boa vontade em ter-me autorizado a publicação de muitas das suas fotos.
Obrigadão!

Bom fim de semana,

Na casa do Rau

Unknown disse...

Boa noite Sónia,
um soneto lindíssimo de Manoel de Andrade, já conhecia mas gostei de reler.

Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

És tu a Primavera que eu esperava,
A vida multiplicada e brilhante,
Em que é pleno e perfeito cada instante.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Te desejo um Sábado de alegrias M@ria

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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