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30 setembro 2012

Eu sabia



Eu sabia que um dia ela viria,
Íntima de mim a cada instante,
Embora oculta em todas minhas mortes.
O silêncio outra vez presente.
Tentei falar mas não consegui.
Dos meus olhos tão perto,
Tão distante do coração 
Não sei onde ficas
Viajando por entre a solidão.
Não mais juntos: 
Mas em paralelo,
Tão substancialmente sós na apertada solidão,
Que nesse silêncio se escuta a respiração de Deus.
Na nossa rota não há dois astros
Apenas nós e a cósmica solidão
Do nosso próprio infinito...


Sônia Schmorantz




Um comentário:

Graça Pereira disse...

Um poema que preenche toda a nossa solidão...
Beijo e bom fim de semana.
Graça

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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