Vai chegar um dia em que a gente vai se ver,
se olhar, e nem irá pensar em nada,
nem lembrar de nada
nem se importar
com nada
nada existirá
o desejo
o gosto do beijo
o cheiro
nada,
teremos nos perdido
por inteiro
seremos estranhos
a olharem-se
num dia comum...
Sirlei L. Passolongo
Domingo, Praia dos Ingleses
9 comentários:
O novo é o que fascina e o antigo é o que nos apenas recorda. Basta a nós escolher o que mais nos interessa. Beijo
Bellas y savias palabras, preciosas imágenes.
Olá SONIA,
como me alegrei, me felicitei, me fiz cheio de orgulho e finalmente, me belisquei para saber se era realmente , verdade que, você era,agora minha seguidora, no :FALANDO SÉRIO!
Era.
Então, obrigado Sonia,
sinceramente!
Ao ler esta poesia última, lembrei daquela daquela que você colocou no blog em 08 de dezembro de 2012, na qual se lê:
"Deveríamos ser como borboletas,
e ter a coragem de enfrentar
a metamorfose da vida,
para sermos livres.
Patty Vicensotti"
E a foto com a qual você adornou o texto foi simplesmente, mágica e lindíssima!
Metamorfose que se indigna, revolta-se,insurge-se contra a mesmice, o insosso,o aguado,coisa sem graça!
E quando somos lagartas , o casulo é escuro e desconfortável, mas a borboleta que dela é parida, voa linda pelos jardins.
A maioria não tem coragem de encarar, descaramente e sem pudores, a oportunidade da mutação.
O filósofo Nitszche desta gente debochava, quando dizia que aqueles que o censuravam por estar dançndo, era porque jamis tinham escutado o som de uma música.
Surdos existenciais!
Nelson Rodrigues, nosso maior dramaturgo, ignorava estas mesmices da realidade que insistem em não serem encaradas pelos que não apostam na monumentalidade das metamorfoses humana e , alertava, que:
" Se o meus fatos não correspondem a da realidade, então que se dane esta tal da realidade"
Como vê SONIA, sempre que não espreitamos o momento atual, sabendo que ele vai mudar e podemos ajudar que isso aconteça e sem a ajuda de forceps, esbarraremos nos surdos ou, então seguiremos com os audaciosos a desafiarem até mesmo, aquela realidade pífia.
Abração de um carioca que é absolutamente apaixonado, por Florianópolis.
Muita luz amiga,não sou bom em palavras, mas desejo dias azuis sempre.
Fiquei feliz com a tua mensagem no Natal...estava quase a desistir de vir à Ilha! Pensamos ser indesejados..
O poema de hoje faz meditar e concluir que há tanta coisa que não vale a pena...a não ser o amor!! Mesmo desconhecidos haverá um clique, num dia qualquer e num lugar qualquer...sempre que tiver havido amor.
Beijo
e um 2013 feliz.
Graça
Ola Sonia
Lindo o poema,o amor é um dos mais belos sentimentos, sem ele nada vale a pena.
Bom Ano 2013, beijo
Maysha
Sônia, boa noite!
Esperemos que esse dia nunca chegue, caso contrário, seremos forçados a perguntar onde ficou o amor!
Beijinho,
Ana Martins
Sônia, existem muitas pedras em Itaguaçu, piso cada uma delas e sigo sua poesia como quem pisa com a alma.
Tenha uma noite azul amiga
Que seu fds seja azul , com muita paz e luz.
“De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: “meu Deus, mas como você me dói de vez em quando…”
(caio fernando abreu)
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