A tua solidão é tão vasta quanto a minha. Confessa.
Tuas noites são povoadas por
saudades.
E memórias.
Tu também olhas pela janela nas
altas madrugadas
desejando um amor. Em segredo.
Tu também te perdes, caminhos
errados, pessoas
estranhas – o santo não bate, lembra?
Ninguém desconfia das tuas
angústias.
Nem mesmo eu.
E então, com meia dúzia de palavras
bonitas,
mas difíceis, tu te desnudas. Sem querer?
Não te imagino intencional.
És um
aviãozinho de papel a vagar pelos ventos sem rumo.
Engana-te se achas que é possível
ser
terrivelmente feliz nestes esconderijos.
Abre-te para os encantos.
É lá que moram os olhares encontrados,
a pele arrepiada, pé que encosta no
outro sem aviso.
As mãos dadas.
Tu me encantas. Longe, perto, sem
saber...
Paula Pfeifer
5 comentários:
BOA NOITE AMIGA!!!!
ESSE VENDAVAL QUE FAZ ESSE POEMA ACONTECER DEIXA AS PALAVRAS A EXPLODIR.
BJSSSSSSSSSSS
Lindooo
Linda Sónia, cabelos ao vento,
A filha pródiga está de volta.
Desculpas pela ausência .
Um grande abraço
Olá Sônia, e que tudo esteja bem contigo!
Tão intenso quanto os escritos cá compartilhados é o prazer que se sente por cá passar, tuas escolhas sempre acertadas e as belíssimas imagens reforçam ainda mais a tua sensibilidade e bom gosto, parabéns!
E assim desejo que tenha em teu viver sempre esta intensa felicidade, um grande abraço e até mais!
E não é todo mundo assim??
Beijo, Sonia.
Adorei, leio e torno a ler não me canso. Abraço
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