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20 agosto 2008

Outrora pretendi que a vida fosse
um jardim em florida primavera,
um recanto de bosque, ameno e doce,
com flores presas em guirlandas de hera.

Apenas comecei minha jornada
vi como tristes eram os caminhos.
Em vez de flores enfeitando a estrada
em cada ramo só encontrava espinhos.

Mas cantando chegaste, ao sol-poente,
a fronte luminosa engrinaldada
e um lírio branco te florindo a mão.

Tornou-se o céu mais claro e transparente,
e a sombra má que me toldava a estrada
mudou-se em rosas, recobrindo o chão!.


Alfredo Cumplido Sant'anna

Um comentário:

Luiz Caio disse...

O amor, muitas vezes, cura enfermidades consideradas incuraveis... E traz de volta a alegria de viver, a quem já não a tinha!

UM LINDO POEMA... um abraço.

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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