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30 dezembro 2008


Para ganhar um belíssimo Ano Novo
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummon de Andrade

4 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Querida Sonia,
tenho lido os teus escritos, no Eduardo que suponso seja teu marido... Belíssimos textos bela poesia... Quero pedir-te desculpa só agora deixar o meu comentário... Desejo do fundo do meu coração, que tudo de bom aconteça em 2009, para ti e toda a tua família... Foi um prazer enorme conhecer-te...
Um grande abraço de carinho e ternura,
Fernandinha

lua prateada disse...

Passei desejando um lindo 2009...
E assim é...mais um ano,pois...
na melodia do vento, xuva, sol e tempo...
Nós vamos passando como uma brisa de
saudade passada e futura...

Beijinho com carinho e o desejo de tudo de bom!...

SOL

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

Venho agradecer a visita ao meu cantinho. As portas da Lua... estarão sempre abertas para si.

Eu com tempo irei percorrer este espaço.

Adorei ler o poema de Drummon de Andrade. Traz uma mensagem muito verdadeira e, muitas vezes ignoramos.

Um novo ano de acordo com o que espera e com o que tem dentro de si.

Beijinhos

MV

Luiz Caio disse...

Oi Sonia! Como vai?
Uma bela, e consciente mensagem!

TENHA UM LINDO DIA!

BOAS FESTAS, E FELIZ ANO NOVO!
BEIJOS.

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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