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26 fevereiro 2009
Esperas
Quando penso em esperas, sempre penso em bancos.
Mas sempre em dois bancos.
Assim como quando penso em solidão,
sempre penso em bancos.
Num banco.
Assim, as minhas esperas são sempre a dois.
A minha solidão, às vezes não foi a um.
Mas poucas.
E já não me lembro. Agora, não.
Agora, quando penso em bancos,
penso em dois bancos.
Sempre. E espero.
Tornei-me numa impaciente
que gosta de esperar.
Se alguém vir alguma contradição nisto
eu posso explicar.
O meu problema está em saber
explicar o que sinto. Enquanto espero.
Ah, o tempo.
Só por acaso o tempo está cinzento.
Quando espero o tempo nunca está.
Nunca dou pelo tempo,
desde que aprendi a esperar.
Isabel Faria
Imagem: Internet
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Quem sou eu
- Sonia Schmorantz
- Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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14 comentários:
Quando penso solidão
penso numa pedra.
Espero florescer.
Um beijo.
Oi Sonia! Como vai?
Acostuma-se com tudo não é mesmo?
Depois de um certo tempo, a espera deixa ser espera e passa a ser companhia...
TENHA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA!
BEIJOS.
Olá!!!
Tem um selo pra ti no meu blog...
Bjos
Sonia
Dois bancos e muita imginação poética. Imaginação e sensibilidade apreciável da bloger nas suas escolhas.
Daniel
O julgamento dos teus fracassos
É feito numa lagoa sem azul
Um milhafre lança um pio de raiva
Que atinge o branco das casas do sul
Depois, o silêncio da solidão
Esta muda inquietação
Um barco sem água no casco
Numa espera de assombração
Bom fim de semana
Mágico beijo
Quando penso em solidão, penso para onde foste...
Solidão jamais sofrida porque vivida com a solidão de outrem
Oi Sonia!...
A espera...a solidão...a dois ou a um é sempre triste!
Beijooo
A espera nem sempre é triste, ainda mais quando é feita em dois bancos, e num deles more a esperança...
Todos devemos aprender a esperar.
Beijo.
Este poema que oura vez tão bem soube escolher fez-me reflectir bastante.
Tanta coisa nos vem dançar em frente dos olhos enquanto esperamos, não é?
Será que todos nós já aprendemos a esperar?
Beijinho e bom fim de semana
MV
Que lindo! Procuro sempre juntar a espera com a esperança... minha vida é um eterno esperar, mas não faço disso tristeza, pois quem espero existe e um dia vai chegar.
Um grande beijo e obrigada pelas visitas e comentários em meu cantinho.
Sónia
Na lapela do meu blogue está um selo que lhe passo de coração aberto. Queria muito que o fosse buscar.
Beijinho
MV
Quando sabemos viver a vida e ocupar o tempo, na espera nem damos por ele passar.Beijinhos Sónia e bom fim de semana.
Há deafio no olhardeperto.
Beijinhos
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