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11 outubro 2009
Eu tenho sempre Gaivotas
Eu tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo
Que chegam em cada abraço,
Que partem em cada beijo,
Eu tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo!
Eu trago sempre Gaivotas
Neste céu onde eu existo,
Gaivotas de dor profunda,
Dessa dor de que me visto,
Eu trago sempre Gaivotas
Neste céu onde eu existo!
Em mim há sempre Gaivotas
Em bandos, como pardais,
Gaivotas de Liberdade,
Morrem muitas, nascem mais;
Em mim há sempre Gaivotas,
Em bandos, como os pardais!
Que eu, tenho sempre Gaivotas
Do pensamento ao desejo,
Que partem em cada abraço,
Que chegam em cada beijo,
Que nascem no Coração,
Levantam vôo da mente,
Gaivotas feitas futuro
E passado e presente,
Gaivotas de todo o Amor,
De sorriso, de partida,
Gaivotas feitas de morte,
De saudade e despedida;
Que ser Gaivota é ser forte,
É ser Livre para Amar,
É ser Livre de partir,
É ser Livre de chegar,
Livremente viajando
Nas vagas de cada olhar;
E, porque me perco no tempo
Por no tempo andar perdida,
Por isso é que há Gaivotas
Dentro de mim, por toda a vida...
Maria Mamede, in "Pelas Letras do Alfabeto"
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Quem sou eu
- Sonia Schmorantz
- Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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21 comentários:
Barulhentas sim, mas de uma beleza ímpar, mas as suas gaivotas são as que habitam seu pensamento e que fazem este poema ser tão sublime. Um beijho.
Sónia;
Também eu adoro me sentar numa terraça dos cafés dos Cais de Lisboa e apreciar os vôos de liberdade das Gaivotas. E fico a pensar quantas Gaivotas como essas no mesmo Cais, assistiram à partida dos Navegadores como Cabral, Vasco da Gama, Magalhães e tantos outros quando partiram para descobrir Novos Mundos!...
Também eu adoro Gaivotas...
bjs,
Osvaldo
Sónia: como todas as aves também a gaivota evoca a liberdade, nestas palavras liberdade de pensamento e de desejo. Óptima a sua escolha.
Um beijo e um carinho enorme desde este lado do oceano.
ps: é verdade que as gaivotas são um bocadinho barulhentas mas têm aquilo que todos gostariamos de ter, asas para voar.
saudades daqui.
belo post.
Maurizio
Sónia
O comentário que você deixou em Dois Rios acrescenta ao post inicial um outro post.
sabe bem ler comentários assim.
Usando as suas palavras - Que a pessoa certa seja sempre a pessoa errada.
um abraço
Sónia
O comentário que você deixou em Dois Rios acrescenta ao post inicial um outro post.
sabe bem ler comentários assim.
Usando as suas palavras - Que a pessoa certa seja sempre a pessoa errada.
um abraço
Excelente a partilha do poema com as fotos!!!Ficou lindo!!!
Jinhos muitos
Olaaaaaaaaaa querida !!
Nada como a Liberdade dos Pássaros ...
Lindo Demais ..Amei.
Abraço Apertado.
Nas vagas de cada olhar
Que nascem no coração
Alguém as tem que parar
Impedir de transportar
A angústia e a solidão.
Adorei o poema. Beijócas
Belo post!
bjs...
fico sempre encantada com as suas escolhas sónia, parabéns um lindo dia para si. beijo
..."Voe por todo mar e volte aqui para o meu peito!"
Muito lindo seu poema, como sempre as imagens são maravilhosas e nos reportam à harmonia e ao sentimento de tranquilidade.
Beijo grande!
Li
Belíssimo poema de Maria Mamede.
Uma boa escolha...Parabéns!
Obrigada por partilhares as mágnificas fotos que deslumbram o meu olhar.
Lindissimas!!
Boa semana com muita saúde e paz.
Beijinhos
voar será sempre sinónimo de liberdade para ir e para voltar.
Libertar-se num ceu onde os sonhos se perdem em cada infinito do nosso ser!
Um beijo livre
o voo da gaivota
inspira liberdade,
sonhos....lindo poema!
Bjs
Querida amiga Sónia,
linda postagem!!!
belo conjunto entre fotos e poema... Parabéns!!!
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
Sonia,
ter gaivotas é ter liberdade.
lindo post.
beijos e uma semana de paz!
Olá, boa noite, daqui da Maia/Porto- Portugal.
Acidentalmente passei pelo seu Blog e vi um Poema meu, dum livro de há muitos anos "Pelas Letras do Alfabeto."
Venho, portanto, agradecer-lhe a postagem e dizer-lhe que fico feliz sempre que gostam do que escrevo.
Um bj Lusitano da
Maria Mamede
Pois "ter" gaivotas é bom
"Ser" gaivota é bem melhor
dentro do quadro dos dias
Ser este quadro de amor.
Eu também gosto de gaivotas. Aliás... gosto do mar na hora delas...
Muito bonito poema da Maria Mamede.
Muito boa escolha, Sónia.
Um beijo meu
Preciosa y delicada.
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