
Dormir um pouco — um minuto,
um século. Acordar
na crista
duma onda, ser
o lastro de espuma
que há no sono
das algas. Ou
ser apenas
a maré, que sempre
volta
para dizer: eu não morri, eu sou
a borboleta
do vento, a flor
incandescente destas águas.
Homenagem a Federico García Lorca
Albano Martins, in "Castália e Outros Poemas"


2 comentários:
Oi Sônia! Eu fico encantada com estes pensamentos que voam longe. Que bonito!!
Beijos e boa noite.
Glória
Quem lê e se alimenta de boa poesia tem forçosamente de a transmitir.
Bom Domingo
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