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09 abril 2010

No Limiar


Nem nos faltou o olhar
Que esse veio
Confessando
Pedindo
Entregando
Nem nos faltou a palavra
Que essa veio
Livre
Leve
Louca
Nem nos faltou o amor
Que esse veio
Queimando
Mordendo
Gritando
Só nos faltou a coragem
O gesto de abrir as comportas
As pistas
Os portos
As portas.

Carmen Felicetti
Cadeira 11 da Academia Brasileira de Poesia
Casa de Raul de Leoni



Imagens do Costão do Santinho, Florianópolis, SC

19 comentários:

Anônimo disse...

Falta-nos sempre qualquer coisa, não é? beijos desde o outro lado do oceano.

EDUARDO POISL disse...

Lindo poema amor e as fotos nem se fala, lindíssimas.

Beijos te amo

Anônimo disse...

Sônia, abrimos as portas às poesias para a vida ficar mais leve, mais doce, mais encantada.
Por isto também eu venho aqui.
Beijos
Glória

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Um lindo final de semana... tanto quanto essas imagens!
Bjkas!

:.tossan® disse...

Gostei muito do poema. As fotos mais ainda. Beijo

Anônimo disse...

Feliz fim de semana!
Que Deus alivie o sofrimento dos que mais padeceram nestes temporais.
Beijo.
isa.

Wanderley Elian Lima disse...

Muitas vezes o medo de amar nos tira a oportunidade e sermos felizes.
Um ótimo fim de semana
Um abraço

Priscila Rôde disse...

As vezes, o essencial falta.. nada segue!

Lindo Poema!


Um beijo e um lindo sábado!

Vitor Chuva disse...

Olá Sonia!

Às vezes só falta mesmo dar aquele pequeno passo... mas que, afinal, nos parece tão grande - e nos intimida.
Muito bonito!

Bom fim de semana!
Abraço.

ARO disse...

Bellísimas imágenes. Hermoso poema. Un recreo para los sentidos.

HELENA AFONSO disse...

ADOREI, O POEMA E AS FOTOS,bom fim-de-semana
HELENA

Luísa disse...

Mas o que falta, ainda há-de vir, e quando chegar, vou respirar e pensar: afinal não fazia falta!Tinha tudo o resto à minha volta!

Mts bjnhs

Roque Soto disse...

Lendo o seu texto e olladas as fotos, recordo os versos:


As cordas deste banjo,
tangê-las, uma a uma, num cantar de ninho
de pétalas tecido, rocejando a linho,
desatando em mornos braços o acalanto,
quisera.
O sopro de um arcanjo
no ar dormido, um ruflar tenuíssimo de asas,
macieza de penas - penas de meus cantos -
voejando em rodopios por ruas e campos,
pudera
ir velar-te onde estejas com teu riso claro
acendendo-me as noites de narciso e enfaro.

Acalanto
Ymah Théres


Bo fin de semana
Unha aperta

Mariazita disse...

O mar oferece sempre mil e um motivos para fotos maravilhosas, como estas com que nos presenteias.

O poema de Carmen Felicitti é também muito bonito.

Bom fim de semana.

Beijinhos

Alvaro Oliveira disse...

Olá Sónia

Quando parece que rudo vem, sempre nos damos conta que faltou algo.
Belo poema. Adorei.

Beijos

Alvaro

ANTOLOGIA POÉTICA disse...

"Carinho é :

Afago na alma
colorindo as paredes do dia ...
São gotículas
de sorrisos,
porções de alegria."

Linda noite de Sábado. Beijos!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida
Lindo poema e imagens maravilhosas.


Beijinhos
Sonhadora

Rosemildo Sales Furtado disse...

A incerteza de um resultado positivo, sempre inibe quando na tomada de decisões.

Abraços e um ótimo domingo pra ti e para os teus.

Furtado.

Sylvia Araujo disse...

Maravilhoso!

Às vezes nos falta coragem, e o momento se esvai entre os dedos... Ser humano tem desses lapsos.

Beijoca

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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