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30 julho 2010

Janela para o mar


Olhando a tarde que se desfaz,
Na cantilena dos pássaros.
Tenho encantados os olhos
Com tanta graça e grandeza
Do dia virando noite,
Das luzes se acendendo
Nas janelas do casario,
Onde as pessoas se recolhem
Para o merecido descanso.
Coaxam sapos distantes
Cricrilam grilos brilhantes,
Salpicando com sua luz
O manto escuro da noite,
Fazendo-me sentir como é bom
Estar viva a cada dia;
Entender que a morte
É duro encargo que trazemos
A partir da concepção.
É essa certeza que faz os meus olhos
Ávidos por cenas pintadas
Na tela da natureza,
E inserta na minha voz uma prece
À Inteligência criadora
De tudo que há no universo.

Maria Hilda de J. Alão.



9 comentários:

Bloguinho da Zizi disse...

Sonia
A Natureza traz aos nossos olhos e alma toda a beleza contida dentro de nós.
O que teus olhos captam traz paz para mim.
Teu canto sempre é lugar de descanso.
Beijo e bom fim de semana.
Zizi

chica disse...

Que maravilha,Sonia e daqui a pouco entro no avião de volta das férias e deixo um beijo,tudo de bom,chica

Priscila Rôde disse...

Uma lindeza!
Um lindo Sábado pra você e os seus!

Um beijo.

Rosa Carioca disse...

Ao ler este poema, tive a sensação de estar à janela apreciando tudo o que a Natureza nos dá.
Lindo!

Daniel Costa disse...

Sônia

Que belísiimo poema este de Maria Hilda de J. Alão que postaste. Por muitos tipos de poemas que se analisem, há sempre aqueles por que temos mais predilecção.
Abraço

Marcia M. disse...

lindo poema,e as fotos um espetaculo a parte bj sônia

Desnuda disse...

Sonia um poema belíssimo! Um conteúdo dos mais lindos. Obrigada.

Beijos e bom fim de semana.

Vitor Chuva disse...

Olá Sonia!

Põr-do-sol é como que momento de fazer balanço; olhar mais um dia que chega ao cabo, e sentirmo-nos gratos por tudo aquilo que vemos e sentimos à nossa volta.

É muito bonito.
Um abraço.
Bom fim de semana!

Unknown disse...

Palavras não descrevem
O valor de uma amizade
Quando este amigo
É um amigo de verdade


Agradeço sua amizade e carinho.
Feliz Domingo! Beijos M@ria

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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