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22 setembro 2010

Vento


Vem do vale esse vento
Inchando de tanta vida
Traz cheiros de água e mato
Sons misturados de pios
Algazarras de quintais.
Tudo vem difuso e vago
É só o vento e seu manto
Desalinhando memórias
Roçando saudade em sono
Bulindo hastes rosadas
No mar de capim melado

E o frio é um acorde fino
De violino
Arrepiando as pernas da minha infância.


Carmen Felicetti
Cadeira 11 da Academia Brasileira de Poesia
Casa de Raul de Leoni



Praia dos Ingleses

11 comentários:

Unknown disse...

Lindo poema cheio de alma e nostalgia
São sentimentos vividos nas madrugadas, quando a brisa fresca nos acorda e nos transporta para um mundo de sonho

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Sonia
O vento seus mistérios, e sua alegria, levando e trazendo recados, agitando o tempo e a vida.
Um abraço

Bloguinho da Zizi disse...

Sônia
Que o vento traga o perfume das flores pra embalar tua poesia e levar teus pensamentos a lugares distantes.
Beijinho
Zizi

Vitor Chuva disse...

Olá Sonia!

Saudade temperada de nostalgia, em forma de poesia - dita de maneira muito bonita.

Abraço amigo.
Vitor

Karla Dias disse...

Olá Sônia

O vento do poesia tem um sabor indescritivel...nostalgico.
Muito bom.
Beijos

Anônimo disse...

Ah! Deixa-te vogar, calmo, ao sabor
Da vida... não há bem que nos não venha
Dum mal que o nosso orgulho em vão desdenha!
Não há bem que não possa ser melhor!

Florbela Espanca

Feliz tarde!Beijos perfumados! M@ria

rosa-branca disse...

Lindo poema bastante nostálgico. Beijos com carinho

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Sônia! Eis que nos brinda com mais um belo poema, fruto de uma ótima escolha.

A chegada da primavera marca o aniversário de alguém. Passa lá!

Abraços,

Furtado.

Graça Pereira disse...

As palavras se misturam num ritmo nostálgico e belo.
É bom vir aqui e ler um poema destes e ter tempo de passear junto ao mar.
Beijo e bom fds
Graça

Roque Soto disse...

Sonia, no entiendo el tiempo detenido en la felicidad si no es en su isla, su mar, sus arenales paseados por seres vivos que sienten, aman y sufren. Sus fotografías y palabras me reconfortan con el mundo, con la naturaleza, con la tranquilidad, la calma y el deseo de querer y ser querido.

Un abrazo

Luciane Moraes disse...

Olá! Sônia!

Belo poema!

Gosto muito de poemas que poetizam o vento!



Abraços!

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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