Rumina um sonho: gado sonolento
entre as ondas que o vento faz no pasto,
que é vasto como o gesto desse vento
amplo como o horizonte vasto, vasto.
Há deuses nas colinas desse vento
e nas fontes profundas desse pasto
que são, assim, mais verdes e mais vastos
que quaisquer pastos, horizonte, ventos.
Rumina um sonho – e sonhos nesse sonho,
que sonham outros mais. Na tarde amena,
tudo é sonho de deuses e rebanhos.
E ele se deixa navegar, sereno,
nos vastos pastos ventos horizontes
e, denso, de alma toda, escreve um poema.
Ruy Espinheira Filho
3 comentários:
É sempre lindo passar aqui!beijos,lindo fds,tudo de bom,chica
Que belo poder navegar a alma por estado de serenidade.
Beijinhos e excelente final de semana, amiga Sônia!
Boa noite Sónia,
este é um soneto soberbo, fabuloso, gosto de sentir a serenidade desse sonho!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
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