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11 janeiro 2013

Ainda o tempo



Olha o tempo, caído nessas pétalas
e evaporado nessas vagas nuvens,
olha-o no olhar e no sorriso
em que os belos rostos se desfolham.

Anda o tempo, anda o tempo, o sem-cessar
com pés de névoa e de silêncio anda
frutas e corações amadurecendo.

Ouve o passo do tempo como pisa
meu coração, as uvas e os sonhos;
ouve o rio do tempo como cruza
terras floridas, jovens comarcas...

Vem, senta-te à direita de minha alma,
à margem do rio do crepúsculo,
e oponhamos ao tempo, ao inimigo ,
a doçura de sermos dois na tarde.

Eduardo Carranza




6 comentários:

Unknown disse...

Uma doçura de poema.
Olhar o tempo que nos passa entre os dedos deixando-nos a saudade e o convite para viver bem.

Severa Cabral(escritora) disse...

BOM DIA MINHA QUERIDA !
QUANTO ENCANTO NAS TUAS ESCOLHAS !!!!
BJSSSSSSSSSSSSSSSS

Unknown disse...

Poema muito belo e lúcido, sem deixar cair os sonhos do coração e as ambições da alma, face à inexorabilidade do tempo...

Sotnas disse...

Olá Sônia, e que tudo permaneça bem contigo!

Obrigado por compartilhar tuas belas e perfeitas escolhas sempre, desnecessário dizer que tem sido sempre um agradável prazer passar por cá neste teu encantador espaço, as imagens e também os vídeos de Nana cantando esta belíssima canção, Parabéns pelas encantadoras postagens!

Eu somente conhecia uma canção cantada pela Nana, que foi tema de uma telenovela algum tempo atrás, aliás, uma bela canção tal qual esta nos vídeos.

E agradecido por tuas visitas e por compartilhar sempre poemas tão belíssimos, lindas imagens e belas canções eu me vou deixando meu desejo que você tenha em teu viver sempre esta felicidade intensa, um grande abraço e, até mais!

Maria Rodrigues disse...

Excelente post, um belo poema e uma linda canção na voz incrível de Nana Mouskouri.
Bom domingo
Um abraço
Maria

:.tossan® disse...

Eu como amante da fotografia, esta tua primeira foto é um primor. A poesia me encanta. Beijo moça querida.

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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