As estradas que sempre iam,
continuam indo, a despeito de mim
que por hora estou voltando...
Mas quando não houver
mais estradas para quem vai,
suave será a carona dos riachos
que são estradas feitas de lágrimas
de saudade dos amores viajados.
Continuarão, como os dias e as noites,
na direção do reino do nunca mais...
E como as rosas num leito de orvalho,
é possível que eu me reencontre comigo
em qualquer curva do crepúsculo
para o vasto espanto das manhãs
que terei deixado para trás...
E não posso evitar que seja assim:
as estradas levando a memória
do quanto eu ando de rosas
nas veredas do meu jardim...
Afonso Estebanez
continuam indo, a despeito de mim
que por hora estou voltando...
Mas quando não houver
mais estradas para quem vai,
suave será a carona dos riachos
que são estradas feitas de lágrimas
de saudade dos amores viajados.
Continuarão, como os dias e as noites,
na direção do reino do nunca mais...
E como as rosas num leito de orvalho,
é possível que eu me reencontre comigo
em qualquer curva do crepúsculo
para o vasto espanto das manhãs
que terei deixado para trás...
E não posso evitar que seja assim:
as estradas levando a memória
do quanto eu ando de rosas
nas veredas do meu jardim...
Afonso Estebanez
4 comentários:
Poesia linda, reflexiva! Lindas fotos! beijos,ótima semana,chica
Linda foto, cumprimentos Linda.
Morris
Sempre no litoral existirá uma estrada que acabará numa praia e nada me aliviará tanto. Lindas fotos Sônia. Bj
Folhas de Outono está aqui,para ler mais uma postagem que escreves com maestria e aproveito para parabenizar o dia do Blogueiro,então nada mais justo do que vir até aqui para parabenizá-los.
Que continuemos, por muitos e muitos anos,
colaborando com uma Blogosfera ética,
sem plágio e unida.
Um viva pra você e um viva pra todos nós !!!!
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