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27 abril 2013



Faça o que lhe digo.
Solte primeiro uma borboleta.
Se não amanhecer depressa,
solte outras de cores diferentes.
De vez em quando, faça partir um barco.
Veja aonde vai.
Se for difícil,
suprima o mar e lance uma planície.
Mande um esboço de rochedo,
o resto de uma floresta.
Atire um planisfério. Um zodíaco.
Uma fachada de igreja.
E os livros fundamentais.
Sirva-se do vento, se achar difícil.
Mande uma manhã de sol, na íntegra.
Faça subir a caixa de música,
com o barulho dos canaviais
e o apito da locomotiva.
Veja se consegue o mapa dos caminhos.

Aníbal Machado


6 comentários:

chica disse...

Poesia linda ! beijos,tudo de bom,chica

Severa Cabral(escritora) disse...

BOM DIA DE DOMINGO MINHA LINDA !
DEPURANDO O POEMA VEJO A RADIAÇÃO DE UM LINDO POEMA...BJSSSSSS

Sotnas disse...

Olá Sônia, e que tudo esteja bem!

É isso, faça o próprio viver com simplicidade, desta simplicidade a sua felicidade, e também a do próximo!
Parabéns por mais esta bela escolha deste escrito, e pelas sempre tão belas imagens, e obrigado por compartilhar, pelas visitas e amizade!
E grato eu desejo que seja sempre tão intenso de felicidade o teu viver, um grande abraço e, até mais!

Graça Pereira disse...

Eu...atiro o sol e, de um só golpe, chega à tua ilha e fecha-nos no mesmo círculo do coração...
Beijos
Graça

Blog Elas Leram disse...

Que blog mais simpático e cheio de vida! Gostei demais!

Unknown disse...

É um poema lindo, Sónia.
Beijinho.

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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