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04 maio 2014

É um soneto...




É como um soneto que não sai.
É como se não brotasse a semente.
É como se houvesse em minha mente
Um verso pendurado que não cai.

Triste, penso em tudo que me sai
Antes mesmo de me ser equivalente.
É feito uma alegria de aguardente
Que vem rápido e rápido se vai.

Tudo que busquei com tanta ansiedade
Se partiu, me abandonou sem piedade
E a vida hoje me trata com desdém.

Aprendi, contrariado, a verdade,
E hoje sei que essa tal felicidade
É com um soneto que não vem.

Danilo del Monte.
Publicado no Recanto das Letras em 03/11/2010



4 comentários:

Unknown disse...

Tudo passa e se não forem verdadeiros nada ficará na escritura dos nossos dias.

Cidália Ferreira disse...

Bom dia

Imagens e poema, excelentes.. Adorei...

Tenha uma semana de paz..

Beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

" R y k @ r d o " disse...

Imagens fabulosas, soneto brilhante

Tudo belo por aqui


Deixo um abraço
***************
Visitem:
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/

Graça Pereira disse...

Ás vezes...a semente não dá flor e fica o gosto amargo do "soneto" que não saiu... Lindo!
beijo
Graça

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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