Acordamos com a franja da noite
a deixar entrever restos de sonhos.
Imagens incoerentes, tempos vivos
de mortos, absurdas torres, e a fala
mil vezes repetida, alucinada,
em demanda de abrigo, num limiar
de opala.
Na alegria e na tristeza, restos de sonhos
alimentam a poeira da casa, da estrada,
incandescente às vezes, branca, fria,
quando a noite volta e se derrama.
Licínia Quitério.
2 comentários:
Bom dia
A noite nos inspira para poemas maravilhosos como este.
Tenham um Domingo feliz
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Olá, Sonia Schmorantz.
Boas obras sentimento.
Obrigado por sua visita sempre.
Desejo a todos o melhor.
Um abraço.
Do Japão, ruma ❃
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