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28 junho 2014

Noite


Acordamos com a franja da noite
a deixar entrever restos de sonhos.
Imagens incoerentes, tempos vivos
de mortos, absurdas torres, e a fala
mil vezes repetida, alucinada,
em demanda de abrigo, num limiar
de opala.


Na alegria e na tristeza, restos de sonhos
alimentam a poeira da casa, da estrada,
incandescente às vezes, branca, fria,
quando a noite volta e se derrama.


Licínia Quitério.



2 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Bom dia

A noite nos inspira para poemas maravilhosos como este.

Tenham um Domingo feliz

Beijinhos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

ruma disse...


Olá, Sonia Schmorantz.

Boas obras sentimento.
Obrigado por sua visita sempre.

Desejo a todos o melhor.
Um abraço.
Do Japão, ruma ❃

Quem sou eu

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Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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