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29 julho 2008


Lindas manhãs da minha juventude!
Sofro por amá-las e perdê-las
Quanto maior a plenitude,
Por saber que não posso detê-las.

No despenhadeiro meu das horas
Quisera não ser tão consciente
Do fatal desfecho inclemente
Que tu, ó mente, corroboras!

Todo o meu ser se inclina ao poço
Na vertigem que é a minha estrada,
Que projetei depressa num esboço

De amor e de beleza pura ânsia
Que parece o meu pingo em disparada
Pelas sendas sagradas desta estância...

Alma Welt

Um comentário:

Lúcia Welt disse...

Querida Sonia.
Sou a irmã da poetisa Alma Welt1972-2007, e fiquei emocionada ao ver aqui este soneto da amada Alma. Parabéns pelo teu belíssimo blog!
Beijo
da Lucia Welt

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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