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19 janeiro 2009


É do ocaso que te quero falar:
Da angústia que se esvai;
Com ela o sol.
Da hora em que o silêncio ainda é tão leve
que nem sequer a brisa o trai.

Verás o tempo estagnar
no intangível esbater da cor.
Os cinzas e os cobres em que repousam
os verdes e os azuis.

Quero falar-te do desassossego dos pássaros,
prenúncio da calma de mais uma noite,
e, da paz intensa, mas tão breve,
que gostava de partilhar contigo,
meu amor.

http://poemasmanuelfilipe.blogspot.com/

3 comentários:

:.tossan® disse...

Me sinto bem na tua ilha, como você no meu cais.. Linda foto! Beijo

Paula Raposo disse...

Belíssimo poema!! Gosto do Manuel Filipe! Beijos.

Anônimo disse...

obrigada pela mensagem,seu blog é muito belo.....
um beijo carinhoso

Quem sou eu

Minha foto
Gaúcha, nos pampas nascida Um grande sonho acalentei Morar numa ilha encantada Cheia de bruxas e fadas. Nessa terra cheia de graça Onde se juntam todas as raças, Minha ilha lança ao poente O azul espelhado da lagoa, O verde silêncio das montanhas, O rumorejar de um mar azul Que beija apaixonado a areia da Minha ilha de renda poética. Não importa se há sol ou chuva, A mágica ilha é sempre azul, Fica gravada na alma e Quem aqui vem sempre vai voltar, Para descobrir novos caminhos, Novos destinos, pois Esta magia nunca irá acabar.
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